26/01/2024

 O Carlitos (Cara de Boneco) morreu aos 60 anos, sem amigos, sozinho, apenas a família mais próxima. Muitos o gozavam. mais eram os críticos que nada sabiam da sua vida pobre. O Carlitos foi muitos anos apanhar figos para o meu pai e fazer outros serviços agrícolas. Brinquei com o Carlitos, às vezes chateava-me com as traquinices, era um reguila nato. Ele provou as amargura desta vida, não sei se justamente ou injustamente. Mas como alguém que a vida não sorriu, até a morte foi de dor para ele, um cancro levou-o.

O Carlitos nunca foi mal educado para os outros, gostava do copo, sempre tinto. Acho, não sei nem tenho a certeza, mas penso que não se alimentava convenientemente. Foi embora, deixou para trás os hipócritas que não sabiam nada, aos perfeitos que não têm defeitos, mas que vivem à custa de outros.
Até sempre, Carlos ou Cara de Boneco, não te preocupes que por aqui vai ser tudo na mesma hipocrisia e na má lingua.

O Zé dos recados

 O "nosso" Zé dos recados, que não é de ninguém.

O Zé, é uma figura tipica da nossa vila que dizem ser cidade. O Zé é uma personagem carismática da população torrejana, à poucos tempo deverá ter feito setenta anos, segundo me disseram. O Zé é irmão da esposa falecida do Manhecas, jogador do CDTN (Clube Desportivo de Torres Novas). O Zé, ah o nosso Zé português de um Portugal que não terá muitos como ele, pessoa que não gosta de lixo, de coisas desarrumadas, chão sujo, ele não tolera os outros que são mal educados e muito menos quem falta ao respeito a outros cidadãos. Não gosta de quem trata mal os outros mas respeita-os como ele trata os seus semelhantes. O Zé que é à muitos anos acompanhante até à última morada de todos os malogrados torrejanos e não só. Sempre solitário, vagueia pela vila ou cidade, como queiram, cumprimenta todos com que se cruza, embora nem sempre lhe façam retorno da sua acção.
O Zé que todos nós temos um pouco da sua pessoa, masque ele não se interessa por isso, nem quer saber disso para nada, porque ele é ele e só ele.
O Zé gosta da farra, como todas as pessoas simples, todas as pessoas humildes, as pessoas que vivem a sua vida sem se importar com riquezas, não interessa vaidades de bens materiais, apenas os valores morais e a tranquilidade que todos nós merecemos nesta vida terrena.
O Zé gosta de rock n'roll, dançar a solo uns passos que mais parecem ser do Twist ou Rock dos anos cinquenta.
O Zé tem muitos conhecidos (quase toda a cidade sabe quem ele é e a vila sabe toda), mas conhecidos não são amigos e esses conta-os pelos dedos da mão. Muitos conhecidos, poucos lhe ligam ou então só nas alturas em que precisam dos préstimos serviços deles.
O Zé gosta que lhe ofereçam uma cerveja, ou gostava porque tem andado doente e a viver no Centro de Dia da sua terra natal, à noite penso que vai dormir a casa de sua irmã, a esposa falecida do Manhecas. Ele ficava feliz quando lhe pagava uma cerveja ou um café porque a sorte nunca o bafejou com dinheiro que contava todas as moedinhas pequenas. Pois, mas o Zé nunca foi egoísta, partilhava o que podia.
Esta é a imagem que tenho da pessoa que é o Zé, de todos sem pertencer a ninguém. Humilde, pobre mas alegre (não tolo, porque nunca o foi, mas muitos que o tratavam como tal, eram sim, esses eram e são sim.)
O Zé, que será enquanto vivo um ser Humano de valor sem saber que o é, pois isso não lhe interessa valores de gente sem pobre de espirito.

25/01/2023

A ti

Tu és
Tu és o livro que quero ler
És  melodia que encanta-me quando oiço
És a poesia que tenho na mente
Tu és a carne que não provei
O vinho que ainda não bebi
És o sol e a lua onde procuro brilho e luz
O mar onde quero banhar-me
O rio onde serpenteio até à foz
O campo verdejante onde quero dormir
A montanha que quero explorar 
Tu és o sonho 
Aquele com que adormeço e acordo
Sonho feito realidade ou realidade feita sonho?

ARCorreia

15/10/2022

Pelo meu concelho

Viajando no meu concelho, por terras agrícolas entre quintas e terrenos. Na freguesia de Casével, observava cavalos e toiros quando olhei para o céu vi esta imagem e aqui fica ela, nem sempre o que é bom e belo está ao alcance da vista, é preciso olhar o que nos rodeia.

 

14/09/2022

Povo da minha terra

Não me recorda quando, nem quem fotografei aqui, apenas que foi tirada no Largo Dona Estefânia em Lisboa. Penso que o edifício é onda está instalado o Zaafran, mas são apenas vagas memória.
 

13/09/2022

Povo da minha terra

Aos oitenta e muitos anos este senhor ainda trabalhava na indústria vidreira na Marinha Grande. Já não recordo o seu nome nem a sua idade certa.
 

31/08/2022

Retratos dos meus amigos

Manuel Pinho, um homem que a sorte nada quis com ele. A vida pouco lhe sorriu em muitos momentos, mas com a força e determinação que lhe conhecemos vence o que ela lhe tem roubado. Um trágico acidente levou-lhe o braço direito, apesar do trauma que teve, enfrentou-o e "esqueceu" fazendo tudo sem pouco ligar à sua invalidez. O espírito brincalhão que faz dele uma pessoa descontraída, faz com que nada o trave ou meta medo.

 

Animais de companhia

Princesa, uma cadela que o dono confessou ser a sua melhor amiga e companheira em todos os momentos.
 

Retratos do meu povo

Foi em Tomar onde o falei com este falcoeiro no Convento de Cristo durante a festa Templária, disse-me ter várias aves destas que costuma levar para eventos como este. Contou-me algumas particularidades destes animais, assim como histórias. Com ele fiquei a conhecer a sua história de como eram tratadas e usadas há muitos séculos atrás.
 

Retratos dos meus companheiros de passatempos

Jovem estudante de Mestrado em Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde - Imagem por Ressonância Magnética - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Filipa Salgado, uma jovem de Vizela, sem "papas na língua", diz tudo o que tem a dizer sem magoar ninguém e sempre com um sorriso segue a sua vida em frente pronta a ajudar quem quer que seja. Entusiasta da fotografia, nada escapa ao seu olhar e sempre em busca de saber mais sobre o "hobby" que gostava de ter como profissão. Obrigado Filipa pela tua simpatia e por aturares um velho como eu. Espero que não me apanhes na tua máquina computorizada para me fotografares o interior durante muito tempo. Nem tu e nem ninguém.

30/08/2022

Retratos dos meus amigos

Paulo, foi durante muito tempo DJ, locutor de rádio, animador de eventos, empresário na área de espetáculos e restauração. Andou pelo seu país fora no desenvolvimento das suas actividade, hoje praticamente retirado. De regresso a sua terra natal passa o seu tempo em casa onde continua o seu negócio. Outra coisa que adora fazer é estar num ameno convívio com amigos e pessoas em geral, Paulo é uma pessoa divertida enquanto conta as suas histórias de vida.
 

29/08/2022

Oceano, tão perto e tão longe


 

Retratos do meu povo


Zézinha  Borges, é uma empresária, vendedora de peixe no mercado de Peniche. Mostrava um Zeus faber, ou melhor, um peixe-galo como é conhecido popularmente.  

Trata-se de uma espécie marinha costeira demersal comestível, com corpo esverdeado comprimido lateralmente, com uma grande mancha escura de ambos os lados e espinhos longos na barbatana dorsal.

Retratos do meu povo


Um amante da pesca e caça, encontrei-o numa falésia do Cabo Carvoeiro, Peniche. O seu nome de batismo é João, já conta com mais de setenta anos de vida nem sempre fácil ou de saúde e nasceu em Torres Vedras. 

Vai três ou quatro vezes por semana visitar o mar, tentar uns peixes e gosta mais de ficar para a noite, quase sempre no mesmo local para passar o seu tempo "extra" como diz, pois acha que já viveu demais e que já ultrapassa a idade da maioria dos seus antepassados. Deixou a caça a uns anos, aproximadamente cinco porque achou que já não valia a pena e já "não ver lá muito bem". 

Pessoa afável, fala simples e de bons modos. Aqui fica o senhor João que espero voltar a encontrar no "seu" sitio do costume durante muito tempo, voltar a falar com ele e a retratá-lo se possível.

27/08/2022

Amizade


 O sol vai-se apagar, com a certeza que nasce outra vez no dia seguinte para outra nova vida.

24/08/2022

Corvos marinhos

Corvo-marinho, biguá, calilanga, galheta, induro ou cormorão, é a designação de diversas aves marinhas suliformes da família Phalacrocoracidae. O grupo tem cerca de 40 espécies, pertencentes ao géneros Phalacrocorax, Microcarbo e Leucocarbo.

 

09/11/2021

24/06/2021

Casa senhorial


 Casa senhorial e brasonada vista através das grades de proteção da escadaria da capela no Sardoal.

21/06/2021

A caminho da cidade


Uns passam a vida na esplanada a "trabalhar" para os outros se divertirem no campo a preparar as terras, para os cereais que vão alimentar os esfomeados.
 

18/06/2021

Turismo no e do Sardoal

Encontrei estes dois senhores numa tagarelice muda de quem pouco já tem para  dizer e que apenas resta tempo para fazer companhia reciprocamente.
 

13/06/2021

Deixando o tempo passar lentamente

 
Refrescando a garganta numa amena cavaqueira enquanto o relógio vai somando tempo, assim se vão passando as horas livres no Sardoal. 

 

12/06/2021

Conímbriga

Deixa-me cá ver por onde andaram os romanos a construir cidades e a fazer outros assaltos aqui na Ibéria já que o meu bisavô nasceu aqui perto a mais ou menos vinte quilómetros e ainda posso ter ascendência na Roma antiga. Bem, o meu progenitor diz que a família paterna é de origem em Braga, mas estes latinos também ocuparam Braga.
E se eu fosse descendente do Obélix ou Astérix é que era bom, em vez de estar aqui andava atrás de javalis.


10/09/2020

Almourol vista noturna

Castelo do Almourol numa noite de verão com luz e sombras.

 

Sonhei que tudo se repetia

Tempos houve que Portugal viveu a anarquia e a obscuridade. Uma época na qual todos os vestígios de ordem, justiça e autoridade foram esquecidos e substituídos pelo exercício da força. Reis e bispos empalideciam face os avanço dos senhores feudais, que aproveitando a instabilidade da época, impunham a sua vontade a uma população atemorizada e ignorante. A espada e a lança tinham afiançado a sua lógica sangrenta sobre a lei e a administração se haviam propalado pelos territórios. Portugal está a repetir a História.

 

08/09/2020

Moinhos da Pena

Uma cordilheira de moinhos brancos limita as freguesias torrejanas de Chancelaria e Assentiz. São doze moinhos, a maior parte recuperados no âmbito do programa Leader em 1995. Anos depois apenas um moinho é utilizado para turismo rural e outro pode ser posto a funcionar para moagem de cereais. Um investimento que permitiu manter de pé o terceiro maior conjunto de moinhos de vento do país, mas cuja rentabilidade fica muito aquém do desejado.

 

1ª vez


Eu poderia estar bastante desanimado, mas antes pelo contrário, até estou optimista com esta imagem. A minha primeira experiência com estrelas nas proximidades da cidade com muita luz artificial, sem comando disparador, sem lente grande angular, apenas uma 50 mm f/1.4 e dificuldades em acertar nas definições. ISO 3200, exposição 20", abertura f/2, para primeira tentativa não está muito mal, amanhã nova tentativa e depois mais até conseguir um resultado razoável.

 

 

07/09/2020

Muros de "pedra seca" no PNSAC

Estes muros destinavam-se a marcar a cota de terreno pertencente a cada família na serra onde todos teriam um quinhão cultivado.

Enquanto construíam estes muros iam fazendo estas janelas que seriam para servir de passagem dos animais menores e fechado com lajes (agora tapados na maioria com pedras), aqui pode-se ver uma porta que talvez fosse usada para os animais maiores recolhidos nessas courelas de terreno.

Uma passagem no muro utilizada para passagem de animais de pequeno porte e depois tapada com uma laje.

Era também deixado em forma de escada algumas pedras de modo a facilitar a passagem humana de ambos os lados do muro sem que estes se alagassem ou desmoronassem.




Reconstruções de pedra na serra

Ainda em Telhados Grandes construções centenárias em pedra à procura duma nova vida são reconstruídas ou esperam a sua vez se ainda não o foram. O céu é de fumo devido ao incêndio que perto deflagrava.

 

Exercito de Paz a caminho

Quando os incêndios são grandes toda a ajuda é bem-vinda. Aqui vemos uma coluna de Bombeiros Especais da Proteção Civil a caminho  das chamas no PNSAC.

 

Toponímia

Ontem quando subi a serra para ir fotografar o incêndio que lá deflagrava, passei nesta aldeia "Telhados Grandes", que segundo a história deste lugar, é que havia construções com coberturas enormes para que na época das chuvas conseguissem armazenar com maior o aproveitamento possível essa dádiva do céu a uma serra onde a sua escassez é muita. Por essa razão toda a água recolhida nos telhados seria encaminhada para cisternas de pedra e cobertas para evitar a sua evaporação. 

 

Fantasmas ou ilusões?

Sentei-me na esplanada do café dos BVTN mas parece-me que já não estou muito sóbrio ao apurar por este resultado. Mas não correu tão mal com f/4,5, ISO 125, tempo de exposição 1seg.

 

06/09/2020

Incêndio no PNSAC

Hoje por voltas das 18 horas era bem visível o incêndio que devorava o PNSAC no concelho de Porto de Mós numa imagem surreal que em determinados momentos tornava o dia em noite ou num pôr de sol digno de uma imagem de outro planeta. Esta fotografia foi captada na Atouguia perto de Torres Novas a mais de 20 Km em linha recta.

 

05/09/2020

Serra de Santo António

A Serra de Santo António insere-se no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, fazendo parte do Maciço Calcário Estremenho. Geologicamente é o local de eleição para se encontrar grutas, pojes,  algares e outras formações calcárias. Pode-se avistar aves, como Bufos, Águias, Gralhas entre outas. Mamíferos notívagos, os morcegos podem ser avistados em grutas e algares refugio natural deles. Na flora podemos encontrar oliveiras plantadas pelo Homem ao longo dos tempos e uma flora rica em espécies selvagens e endémicas, entre elas plantas aromáticas que exalam os seus odores na primavera e no verão. Entre elas estão o rosmaninho, as pimenteiras ou o alecrim. 

 

 

04/09/2020

Forte de Nossa Senhora da Luz

O “Forte de Nossa Senhora da Luz”, também referido como "Forte de São João da Luz", localiza-se na freguesia e concelho de Peniche, no distrito de Leiria, em Portugal.
História
(Foi erguido no século XVII com a função de fechar, a Norte, a linha de muralhas e baluartes que ligavam a Ribeira, em Peniche de Baixo, à Papoa, na fachada Norte da península.
A sua localização estratégica, associada ao seu poder de fogo, constituía um forte obstáculo a qualquer tentativa de desembarque inimigo no areal Norte da península.
Atualmente encontra-se em adiantado estado de degradação, causado pela erosão marinha da falésia argilosa onde se implanta.
O conjunto da "Fortaleza de São Francisco e da frente abaluartada da Praça de Peniche, e todas as muralhas militares que constituem os baluartes e cortinas existentes na vila")
Encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 28.536, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 66, de 22 de março de 1938.
A ZEP e a zona “non aedificandi" encontram-se definidas por Portaria publicada no Diário do Governo, II série, n.º 71, de 24 de março de 1967.
Retirado de:
Exemplar de arquitetura militar, abaluartado 


 

Igreja Nossa Senhora dos Prazeres


Nesta igreja rezou, Nuno Alvares Pereira a 14 de agosto de 1385, e aqui estiveram as suas relíquias no sexto centenário de seu nascimento 16 de fevereiro de 1961.

O mais antigo monumento de Aljubarrota e o de maior relevo histórico o primeiro templo que existiu neste lugar terá sido construído no séc. XIII, permanecendo atualmente o magnifico portal românico. 

Diz a tradição que D. Nuno Alvares Pereira  a 14 de agosto de 1385 ouviu missa e rezou, antes de se dirigir para a frente de batalha nos campos de São Jorge.

01/08/2020

Oliveira de Nossa Senhora da Purificação


A história da(s) oliveira(s) contada por Carlos Vieira, no local numa visita à casa da falecida mãe em Alcorochel numa manhã de final de julho. Sabes que olira é essa? pergunta-me

-Não, e uma oliveira centenária ou não, conta lá a história, digo-lhe eu.

-Então é assim, essa oliveira e outras que existem pela freguesia eram plantadas pelos fregueses da paróquia e cada uma era identificada por um "P" (o desta já desapareceu, pelo menos não o vimos onde ele dizia que devia estar), depois na altura da apanha da azeitona o azeite era oferecido à Igreja de Nossa Senhora da Purificação para manter os candeeiros da mesma iluminado.  

Cova de bagaço

Mais uma história contada por Carlos Vieira;
"Nesse buraco agora transformado e floreira era a cova do bagaço do meu avô.", se alguma vez eu ia imaginar que por Alcorochel tivessem o mesmo hábito de Pousaflores, a aldeia do meu avô Adelino.
[A cova é um pequeno reservatório circular escavado no solo, não muito profundo e que possuí um muro à sua volta. Para conservar o bagaço destinado à alimentação animal, porcos e galinhas, era costume espalhar em camadas, uma camada de bagaço, uma camada de sal e assume sucessivamente, entre as camadas havia quem regasse com agua e no final tapar a cova com uma laje para a proteger da chuva. A sua localização não é por acaso uma vez que o terreno é inclinado o que permitia o escorrimento das aguas e também estava o dia todo exposto ao sol para mais facilmente secar o bagaço. O bagaço servia também para adubar as terras, para aquecimento nas lareiras] 

14/12/2019

Água fonte de vida


Noticia de Última Hora

Noticia de Última Hora - Semanário do Dia
Devido à forte corrente de água no rio, uma das pontes desabou e cedeu à fúria incontrolável que se faz sentir nestes últimos dias. Felizmente não houve vítimas a lamentar apesar dos elevados prejuízos.

01/12/2019

Tomar à noite leva-nos de volta ao passado

Um passado onde paira a História dos Templários, corajosos e valentes guerreiros da Ordem de Cristo que ajudaram D. Afonso Henriques a conquistar Portugal.