25/09/2011

Meu barco

Lançaste-te ao rio azul e sereno,
Na ânsia do porto calmo chegar,
Foi longa a tua travessia,
Águas violentas,
Ventos revoltos,
Tempestades de fúrias,
Mas e sempre o mas,
O teu coração dizia-te,
Vai e vencerás os deuses,
Teimavas e remavas sem fim,
Sabias que o amor era a força,
Aquela força infinita,
Que iria levar-te ao porto,
Áquele porto da paixão.

Alberto RCorreia

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