04/12/2008

Mulher, Imagina tu


São como campainhas as tuas palavras,
Aquelas que soam ao meu ouvido,
Aquelas que tu mulher que amo,
A ti que oiço e fico a pensar,
Que nada é ou será melhor do que tu.
Entendo que por vezes o teu silêncio,
Sejam as tuas palavras de desepero,
Do que perdeste na tua vida existêncial,
Silêncio do colorido que perdeste,
Das cores que nunca te dei e que mereces,
Coloridos alegres e brilhantes,
Não de sépia ou preto e branco,
Escala de cinzas contrastadas.
Mas recorda que a minha vida é a tua existêcia,
Mulher, adoro-te, amo-te para sempre,
Ontem, hoje, amanha, amo-te.
Choro por ti, quando ficas distante,
Alegro-me quando sinto as tuas emoções,
Emoções que impulsionam teus dias,
As tuas mágoas, as tuas alegrias,
Sei que não entendes o que desejo,
Nada mais consigo fazer por ti.
A magia da vida foi-me roubada,
Ainda assim eu amo-te, sempre.
Imagina agora, logo ou depois,
Que toda a magia volta de novo,
Essa magia que um dia perdi,
Magia de muitos dias passados antes,
Aquela que me fazia mover no mundo,
Aquela que procurava nas pessoas,
Aquela magia com que imaginavas,
Ter ao teu lado o Universo, mesmo pequeno,
Imagina agora, amanhã e sempre
Que o hoje é igual ou melhor que o passado.

1 comentário:

Nuno de Sousa disse...

Um excelente texto e uma foto com uma cor de grande beleza.
Belo conjunto.
Abraço,
Nuno